Saturday, August 05, 2006

O MEDO


Medo, não!
Não te vejo, não te conheço!
Se me queres perseguir, não o consinto...
Tu, não!
Jamais me levarás para o teu labirinto.
Não te quero para companhia, não te conheço
e tua ignóbil perseguição, desprezo!
És filho da desgraça e da cobardia;
és fouce maligna da vitória do dia-a-dia!
És filho da renúncia e da derrota...
por isso, nunca tentes bater a esta porta!
Triste do povo que conhece o medo, pobre dele,
jamais terá a liberdade e a vitória junto dele,
porque a gloriosa epopeia, essa, nasceu da valentia,
da coragem e do destemor, na aurora de cada dia!
Jamais o medo existiu no arrojo dos navegadores,
mas sempre na fé do triunfo, nasceram seus esplendores!
Jamais o desconhecido medo esteve no campo da batalha,
assim foi, e em muitos heróis, a bandeira, foi a mortalha!
Foi desprezando o medo, que o grito da liberdade nascia
nas noites escuras das ditaduras, e o facho glorioso vencia!
Povos destemidos estes que não conhecem o medo,
a gloriosa honra da Pátria sempre brilhará, com ledo!
Existirá o medo? 

– Só quando alguém não queira vencer!
O glorioso guerreiro assim disse: 
”Vencer sim, até morrer!”
Ter medo de amar a vida? 

- Não!
Lutar para melhor vida possuir? 

- Sim!
Esse, é um direito que todos devem procurar usufruir!
Pois sempre direi:
O medo não o vejo, nem tão pouco o desejo!
Que todos vejam a correcta luta na vida,

sem medos, mas com a estrela que nos guia, luz querida.


Valdemar Muge

1 comment:

Luiz Alberto Machado said...

Olá, meu amigo, muito bom seu espaço. Parabens. Voltarei mais vezes.
Abração
www.luizalbertomachado.com.br