QUANDO APANHO O ORVALHO...
Quando pelas manhãs,
apanho as rosas de orvalho,
trago-te as auroras perfumadas que despontam,
porque essas,
têm o aroma das pétalas adormecidas que
esperas;
apanho as estrelas orvalhadas das noites luminosas,
as que têm o brilho transparente da candura
para as depositar no teu coração,
e aos teus olhos, esse encanto
brilhar;
apanho a fresca água orvalhada das fontes,
essa pureza cristalina mesmo
pouco que seja…
nela, trago a frescura do renascer,
para os
teu lábios saciar,
que ansiosa me aguardas,
para que me afagues, me acaricies,
sorrindo.
Pelas manhãs, quando sempre te trago o orvalho,
aquele que tem o brilho das manhãs de
amor,
de afeto e de felicidade...
o orvalho que alimenta a vida da fraternidade,
arde em mim, o fulgor do amor, e da vida,
onde essa chama sempre brilhará o espirito,
sempre iluminará os dias solares amados,
e as noites estrelares da poesia.
Inundados com o
partilhado orvalho e os corações felizes,
polvilhamos os alegres dias de amor
renovado.
Com o aroma das rosas orvalhadas,
ouviremos a cotovia;
e com o brilho transparente das
estrelas,
sonharemos a vida.
Assim, ficamos inundados na
claridade do Amor,
que a alma se exaltará de alegria,
cantando.
Valdemar Muge
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