Não querem que eu cante mais as flores!
Não o posso fazer!
Não posso,
porque sei que as rosas nascem no
meio
da felicidade e do amor,
no meio da alegria e da tristeza,
por isso tenho que cantar esse
nascimento de louvor!
Quero estar no meio das rosas,
no meio da essência,
no meio de tudo que elas
embelezam
e acarinham a vida!
Eu sei que as rosas te
acompanham, te afagam,
porque estão no cântico das
palavras sentidas,
e no afeto das tuas mãos.
Elas têm a tua delicadeza,
os teus sorrisos, o teu encanto,
por isso, quando as tenho, tenho
o teu sentir.
Mas como posso não cantar as
flores,
se vejo os lírios da dor,
nas pedras ensanguentadas dos
crimes cometidos;
se vejo açucenas nos charcos da
miséria e da droga,
nas lágrimas e na dor,
a suavizar esses dias
indesejáveis e trágicos,
para que a angústia existente
desapareça
e a esperança traga aos corações
futuros dias de felicidade.
Abraçarei sim as flores e sempre
as cantarei,
porque elas comigo estão, aqui e
ali,
companheiras dos meus dias,
da alegria, da felicidade e da
tristeza,
que para mim e para ti nascerão!
Pudesse eu ser vento ou aragem,
pudesse ser luz ou luar
para as flores espalhar a todos
vós,
neste encanto de poesia,
um grande regaço de pétalas de
carinho e amor,
vos daria,
para que houvesse um mundo melhor
de paz e concórdia!
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