SENTIDOS DE. POESIA
IV
Reflete e sentirás
que quando no nosso íntimo
exercemos a liberdade que julgamos justa,
a que respeitamos harmoniosamente a nós e ao próximo,
estará a felicidade que desejamos na vida,
o desejo de viver que a humanidade precisa.
Enquanto não se tem, será sonho,
para depois de se ter, ser a realidade conseguida.
Mas quantos sonhos que no tempo felizes são,
e as realidades vindas tristes serão.
Só depois de se viver o que se não tinha,
é que se sabe o que se tem,
antes, era sonhos, que se imaginava porém.
Que todos nós sejamos livres como o pensamento,
e alegres como o agradecimento á vida.
Que o eco da livre voz, corra como o vento,
e nos rostos sempre nascem esplendores de sorrisos.
Que nos corações permaneça os sentidos do amor,
da esperança, da harmonia, da concórdia,
e de todas as mãos,
saia a generosidade e o afeto..
Que dos lábios,
floresça as palavras da amizade e fraternidade,
e nas veias,
corra o sangue da vida de cada madrugada de paz.
Pois se o pássaro voa feliz na sua liberdade,
e a água da fonte é alegre por dar vida...
porque é canto, é hino de alegria que nos inebria,
é luz que ilumina a feliz e harmoniosa vivência,
é fonte viva da alma que nos deu a natureza,
também nós
saberemos viver a liberdade na paz e na fraternidade.
Valdemar Muge
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