QUANDO...
Quando um dia morrer,
junto das nuvens
plantarei um jardim de flores com pétalas de Amor,
e com elas, enfeitarei o nosso canto de paz;
com o brilho das estrelas,
iluminarei o caminho que um dia irás percorrer;
esperarei por ti,
na nebulosa de descanso eterno que
preparei,
para sempre nossas almas juntas
estarem.
Não tenhas pressa amor,
esperarei por ti com as flores de Amor que colher,
e com o brilho das estrelas mais
belas que juntar,
para então te enfeitar nesse eterno amar.
Não chores,
guarda a tua frescura, os teus
sorrisos, o teu afecto,
para levares,
para quando nessa viagem que um dia
encetares,
com eles, então abraçarmos.
Deixar-te-ei amor, as palavras que te
cantei;
os sonhos que nos envolveram;
se o amor não foi tanto como o
merecias,
( talvez por causa da minha
imperfeição),
mas foi, sempre foi,
para que a seiva da felicidade
fluísse junto de nossos corações.
Se assim foi, isso me dói,
essa mágoa não a quereria um dia
levar,
quando os nossos corações
ficarem em silêncio dessa minha
ausência.
Um dia, ficarás então com a recordação da
imagem de meu ser,
e eu, a tua a levarei… imagem que
jamais a esquecerei
e sempre a quero ter.
Entretanto, continuemos a preparar
esse longo caminho:
nascerão pétalas para cobrir essa
caminhada a percorrer,
e o Amor, fluirá à nossa volta para
nos receber...
onde lá, tão longe, te ei-de esperar,
talvez mais perfeito estarei do que
aqui,
para eternamente te amar.
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