Bendito o amor que povoa nos corações,
que faz transparecer fluxos de luz de
compreensão;
que faz correr rios de felicidade;
mas que grandeza maior que mar de
paz, ele faz!
Nos dias nevoados que pairam no tempo
da vida,
sempre virá os claros e compreensivos
dias de amor
nas madrugadas renovenescidas,
nos corações irmanados;
sempre será o apaziguador das
lágrimas
nos rostos da dor.
Ó amores, amores queridos!
Tenho o vosso afeto, tenho o
vosso carinho,
que mais pode querer este
vosso ser?
- sem vós, este viver,
seria tão pobrezinho,
amores meus, amores
queridos.
Bendito o amor que permanece como
essência da primavera,
porque é força, é renovador da vida;
é seiva, é fruto de vida que vida
resplandece
dos seres que se amam, que se querem,
e nos corações permanece!
Ó amor, como és belo quando moras nas
nossas almas:
Dele sai o fruto da vida;
as flores da felicidade;
a paz dos nossos espíritos.
As lágrimas se transformam em
alegria;
as dores, em suave bálsamo;
as contradições, em compreensão.
Os silêncios, falarão aos corações;
as palavras, no esclarecimento;
nos olhares, anunciarão o carinho.
Ó seiva da vida!
Ó amor que tudo tens!
De ti, tudo vive, tudo nasce para a
vida.
Ó amor, amor querido!
Que mais pode eu querer?
Tenho as madrugadas
que renascem nos corações;
tenho a luz
que desponta nos dias que
passam!
Bendito o amor, porque ele fez ecoar
este meu canto
que de dentro de mim saiu, para vós,
gente querida!
Sempre fará desassossegar este meu
silêncio;
sempre fará nascer as palavras na luz
de cada dia.
Sempre, sempre fará cantar os amores
da minha vida!
Valdemar Muge