Que vejo eu,
que ouço por toda a parte que ando,
neste mundo que percorro?:
Só ouço lamentos e quantas desgraças
vejo.
O sangue é derramado nos seres
inocentes,
a angústia paira nos corações
dilacerados,
nos corações que ansiavam por todos
serem amados.
Nos quatro continentes, onde a paz
devia existir,
caem as pétalas da inocência e do
amor,
manchadas de sangue;
corre o vento da vingança e do ódio,
das ditaduras e das religiões
doentias,
nas ruas indefesas.
Ouvem-se as vozes dos desesperados e
angustiados
nos campos destroçados!
Ó loucos!
Que fazeis?!
Se vós também morreis na ilusão que
comungais!
Para quê esse ódio e vingança
dum ideal que a vós foi incumbido?
Assim nada conseguis!
Na paz e compreensão, estarão os
ideais
da liberdade irmanada entre os povos.
Sois loucos, assim!
Espalhais a guerra
na paz dos inocentes que povoam a
terra,
e a vingança nascerá dos corações
dilacerados.
O chão como está manchado de sangue
dos seres que nele se derramaram sem
vida!
Oução as vozes que ecoam:
-Parai!
Construí a paz e a concórdia nos
vossos corações
e deixai de serem loucos!
Que as bombas e as balas se
transformem
em sementes de floração de paz;
nas mãos, a dádiva do amor,
e nas velas da tristeza agora
espalhadas,
a luz da fraternidade nos corações.
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