Ouvem-se as vozes em cada novo dia vindo,
ouvem-se quantas a despertar os corações adormecidos,
daqueles que não querem ouvir as concretas realidades.
Ouvem-se as vozes dos lamentos, das angústias;
das que ecoam à falta de compreensão e ingratidão,
para os que não aceitam a razão e a não dão.
Ouvem-se as vozes:
dos que querem a liberdade e a justiça,
dos inconformados e dos prejudicados;
ouvem-se as da angústia, do desespero e da dor!
Eis as vozes que ecoam no dia-a-dia da vida,
dos que cada ser diz o que sente,
o que na alma transborda dessa gente,
desabafando as suas verdades ocorridas.
Elas que pousem nos corações de cada um
e que deem os frutos da justiça a que são destinadas;
que façam florescer as flores da concórdia
e desapareçam as ervas daninhas que tanto devastam.
Em toda a terra,
se ouçam os ecos das vozes da esperança,
da liberdade e igualdade,
e sejam a união fraterna entre os homens.
Ouvem-se as vozes dos desprotegidos e dos idosos,
as vozes que anseiam por uma vida com trabalho,
saúde e educação.
Que as vozes que se ouvem,
sempre sejam o arauto da verdade e da liberdade
Valdemar Muge
em
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