Quanto os teus olhos viram!
Um mar de dissabores e confusões,
e imensos desesperos e dilacerações,
nos seres:
Nos quantos fogos e inundações,
causados;
nos choros e gritos de inocentes
das mortes provocadas entre os povos;
nos rios da miséria que não têm fim
e que ao abandono morrem esses seres
condenados;
na terra dos rostos encobertos da
maldade e falsidade
que proliferam neste conturbado
mundo.
Oh, quanto os teus olhos viram!
Mas não te desesperes.
Há-de ressurgir a força do
arrependimento.
Há-de surgir uma nova luz nos
corações
e compreensão nos seres,
e então, depois nascerá do meio dos
escombros,
do meio do chão queimado das
dilacerações,
as flores da paz e da fraternidade,
as flores do amor e da bondade.
Depois, em cada coração,
Haverá a felicidade
Irmanada entre os povos que se
querem.
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