QUANDO ADMIRAVAS...
Quando admiravas e afagavas as rosas que ias colhendo,
rosa ser eu queria, e no meio delas estar, te desejando,
para sentir esse teu doce e terno afago e as tuas mãos beijando.
Quando procuravas as ondas do mar que te afagava,
podesse eu ser mar, seria carícia que te procurava para a receber,
era fresco abraço, sentir de paz para meu viver.
Quando percorrias a rua, airosa e graciosa,
queria ser então odor de rosas, aragem de mar
para te abracar, no desejo constante de te amar.
E foi com o desejo imaginado de rosas e de mar, abracei-te,
me fiz o que sou para sempre te amar.
Nas tuas manhãs, me tornei em luz para te seguia, e te guiar
num abraço fraternal para percorreres o novo dia;
nas tuas tardes, eu era aconchego, era amparo
num doce encanto de vivência, que a vida nos oferecia;
nas nossas noites, sonhos de amor,
desejos futuros idealizados e procuramos;
e nos silêncios do amor e da felicidade,
juntos, a paz abraçamos.
A vida é fonte insaciável de sentimentos,
é constante tempo de sonhos idealizados;
ela é tristeza, alegria, amor, paixão;
é corrida, dança, silêncio, poesia.
A vida nos espera tudo se formos capazes de vencer,
amemo-la, pois ela nos ama do nascer ao morrer.
Valdemar Muge
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