QUANDO... Quando da fonte, a água vai,
parece melodia que se ouve
que dela sai,
como se fosse hino
à vida da natureza.
Este
seu romper à luz do dia,
é
vida que à vida começa
ao som da sua melodia.
Quando
o rio beija o mar,
há
diálogos de encontro realizado.
Virá
novos percursos, novas vivências...
dará
alegrias, e quantas tristezas…
este
é seu destino que o mar sempre fará:
marejará dons de ternura
e
leitos de dor a quem a ele abraçar.
Pois assim será.
Quando o sol afaga e aquece a terra,
ouve-se
o alegre canto das aves;
vê-se o brilho da natureza
a desabrochar;
a
vida se exalta nos corações, agradecida.
É
mistério da vida que aparece
como
mar imenso quão afável;
é
alegria, é ternura de criança que agradece,
é
felicidade nos seres que resplandece,
luz
da vida, afago, carícia que a vida precisa.
É
este sentir que extasia,
seja
rio que vai, sol que me aquece,
ou chuva que me alimenta em gotículas caídas
que na face permanecem,
é esse o sangue da natureza que me fortalece.
Valdemar Muge
No comments:
Post a Comment