Ao cair da tarde...
passa a aragem das palavras
ditas:
do amor, da alegria, dos afetos
infindos;
passa a dos sorrisos, carinhos e
desejos queridos.
Ao cair da tarde...
caem as pétalas benditas:
da concórdia, da felicidade, do
amor;
caem as lágrimas perdidas:
da saudade, da ausência e da dor.
Ao cair da tarde, nossos olhares
se acariciam;
nossas mãos, carinhosamente
partilham;
nossos corações, se unem
afavelmente.
Ao cair da tarde, caem do céu...
as pétalas da saudade de Ave
Marias
e de outras quantas Almas
queridas,
para junto da saudade aqui tida;
e o Sol, no horizonte, em seu
suave deleite,
no imenso mar se espraia,
mostrando na sua infinita
natureza
como grande é a sua beleza,
e as águas, a meus pés afagando, se
dando...
Mistério este da vida...
tão grande como a profundeza dos
oceanos,
ou o esplendor do infinito
Universo,
que se sente ao cair das
tardes...
mas mais pequenos não são os
sonhos do poeta,
quando crescem nos corações e se
tornam em realidades,
que fazem nascer auroras de
felicidade de novos dias,
e primaveras renovenescidas de
amor.
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