São frágeis seres que na noite
povoam;
são
inocentes corpos
que
habitam os escombros das ruas;
são
ilusões que permanecem nos brilhos
camuflados
dos
vícios maléficos da alma!
Oh
mimosos seres,
inocentes
jovens almas,
como
viveis a vida tão cheia de fantasia
e
cheia de ilusão,
sem
que possais compreender
que
no labirinto pungente que percorreis,
a
viciosa desgraça, em vós fermenta!
Sois
botões prestes a desfolhar,
onde
as vossas pétalas, estão próximas
a
cair no charco que povoais, que, na ilusão,
não
o vedes junto a vós!
Vossas
vozes,
ouvem-se
na poeira espalhada
das
ruínas da decadência!
Tropeçais
nas faces desconhecidas
que
vos toldam a alma,
e
seguis na ilusão desse brilho camuflado
que
vos conduz ao charco da droga, à ruína do corpo.
Minha voz grita o apelo de que renunciem a vida
que esses seres inconscientes praticam!
Grita nesta noite de charcos lamacentos!
Não tirem a luz da compreensão às flores em botão;
não as deixem que se prendam nas correntes viciosas
e maléficas da miséria!
Que o grito na noite,
se ouça nos corações que habitam
nos escombros de ilusões camufladas nas ruas!
Que o eco do grito da noite,
percorra os silêncios adormecidos
das consciências distraídas!
Não deixem morrer as flores
dos jardins esquecidos,
e reguemo-las com a água da amizade;
e as mãos do afeto, as amparem, protegendo-as.
Não deixem que as inocentes lágrimas, deslizem
nas amargas correntes que encontraram,
e, os sentidos de dor,
não povoem nos caminhos
que então foram de ilusão!
Fiquem para trás, as sombrias noites,
onde pairam as névoas do desassossego,
e resplandeça para todos, os límpidos
e serenos dias do amor fraternal!
Amanhã, o novo dia,
que seja o raiar de luz para os seres
que não foram presos
nas correntes da desgraça!
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