De vós, um milhão de sorrisos guardei,
com eles dentro de
mim fiquei:
é tesouro que
guardo como relicário,
que minha alma se
extravasa de felicidade.
Nas águas do rio
que a meus pés corre,
quando das vossas
faces, os sorrisos quero ver,
de saudades
tantas,
daqueles que
dentro de mim guardo,
no espelho das
águas vos vejo,
mas por desgraça
minha,
mais saudades
comigo ficaram,
as águas os
sorrisos levaram,
elas, com eles ficaram
e eu sem eles
fiquei.
Ó rio que sorrisos
me levaste,
diz-me onde eles
estão,
que sem eles não
posso ficar,
porque senão não
tens perdão.
De vós, um milhão
de afetos recebi,
que encanto jamais
senti:
como é bom haver
amor partilhado,
nos seres que
anseiam por um mundo amado.
Como em todos
momentos anseio este abraço querido,
esse desejo
afectuoso aspergindo dos corações.
Quando o vento por mim passa
e meu ser o
enlaça,
faz sentir
esse afeto recebido no seu abraço sentido,
mas por mais
que o queira agarrar,
o vento vai
e o afetuoso abraço não fica sem mo dar.
Ficarei com
os afeto recebidos, bem guardados,
e não mais
os deixarei ao vento abraça-los.
Que
diferente mundo seria,
se todos os
seres partilhassem sorrisos e afetos
em cada dia
que passa,
em cada
gesto que se abraça.
Esse mundo
teria mais encanto como jardim florido,
teria mais
paz como a inocente criança querida,
teria muito
maior amor como o infinito universo.
Seria um
imenso mundo de corações com amor e paz.
Valdemar Muge
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