No suave sussurrar da natureza,
ouviremos o adágio que ela nos dá
e falaremos com os sentidos
recatados,
inspirados como ela os sabe
oferecer.
Como crianças, envoltos na pureza
espalhada,
deixaremos seguir nas aguas
cantando
as pétalas por nós caídas da
inocente flor
que o aroma deixou e a saudade
levou.
Silenciosos, falar para quê?
- Tudo à volta é silente e vive.
Nossos corações, amor, sentem
o que os olhos vêem e dizer
querem.
Silencio este que fala mais que
quantas palavras:
Fala das felizes alegrias e das
dores acontecidas;
É elo da vida que por nós passa,
amor.
Com estas flores do silencio,
as palavras, soltas, foram nas
aguas correndo
e ficaram os ternos sentidos nos corações.
Acariciamos a densidade da Luz do
amor
que envolve irradiando os corpos
amados,
lúcidos e queridos nos seus desejos...
Ancorados no cais adjacente do
amor,
o porto de chegada do destino da
vida
proposto para todos de alegrias e
dor.
Sejamos os rostos deste silêncio
cativos nos corações do amor,
que um dia recordemos com saudade
no repouso do ardor que ficou.
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