Vão nos ventos as flores de amores,
tudo vai no
caminho ido, alado...
aqui, fica o bafejo bálsamo deixado.
Vão queridos
amigos, almas, doçuras,
seres
gravados na nossa vida, enfim...
fico
com a saudade que não tem fim.
Vão beijos,
carinhos, desabafos,
tudo vai na
aragem que passa e a Luz que enlaça...
e meu coração fica na nostalgia que
esvoaça.
Vão quantas
vidas, que na vida conheci e vi,
e nos rios
das águas tristes, meu lacrimal levam...
aqui, ficam as saudades que meu coração
encerra.
Agora, as
saudades, são afago crepuscular do passado,
consolo das
primaveras recordadas, vividas...
fluidos de coração latente, por as almas
queridas.
Na aragem,
ficou o perfume deixado das flores,
e a suave
maresia envolve a tristeza da minha alma...
sinal dos que no passado me foram queridos
amores.
Valdemar Muge
1 comment:
Olá amigo, são as saudades que nós capricornianos(eu faço a 29)carregamos ao longo da vida. Temos tudo guardadinho na alma. Maravilhoso poema bordado a saudade e com aroma de nostalgia. Adorei. Beijos com carinho
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