NOS SILÊNCIOS DE SETEMBRO
As suaves tardes com o deleite pôr-do-Sol,
no pouso embalador das águas
que o guarda;
é nas manhãs de Setembro,
quando a chuva corre,
que corre nas faces do amor, da
esperança, da felicidade,
suave como numa carícia,
refrescando os sorrisos da
amizade;
e nos corações, de quanto
ardor do amor que neles floresceu,
sente-se doce bálsamo, que jamais se esquece e neles viveu.
É no frescor de Setembro,
que se sonha na poesia dos
encantos
e desencantos das palavras e
dos sentidos,
das estrelas e da magia dos
olhares enamorados
que se encontraram, que se
abraçaram e permaneceu.
Na frescura de Setembro,
guarda-se os ternos sorrisos
partilhados,
os sonhos e as ilusões que
nasceram com a maresia,
e os convívios que sempre
ficarão guardados.
Tempos felizes, recordações de
saudade,
que estes dias de Setembro faz
lembrar: felicidade!
E aquela fresca chuva cai,
cai no olhar saudoso nestes
dias de Setembro;
nas vivências que se despedem
de quantos corações
que vão... e, então, quando a
chuva secar,
ficará apenas o silêncio da
saudade em quietude amar...
Nos silêncios de Setembro,
as madrugadas têm mais brilho,
e o horizonte mais cor;
o cantar dos pássaros tem mais
alegria,
e os silêncios mais sentido na
vida;
os sorrisos mais afeto, e os
corações mais felicidade:
tudo isso, por ser o inigualável
Setembro de saudades…
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