Saturday, April 25, 2015

O AMOR QUE CANTO


 És o amor que desejei para te ter dia-a-dia,
amor quanto tens de beleza da natureza!:
És suave como a brisa que desliza;
meiga como a pomba que se aproxima,
e teu olhar, quanta luz do dia que nos ilumina.

Tens a essência colhida das pétalas do amor!
Das auroras de cada dia,
colhi a luz que mais brilhava, para te dar;
das estrelas das noites de luar,
te trouxe o prateado para moldar o teu coração;
das manhãs renascidas,
te dei o orvalho para purificar o teu olhar;
de quando do sereno mar,
te trouxe a força para teu viver;
abracei a natureza,
dela te trouxe o amor, a beleza, o encanto,
e tudo te dei e sem nada fiquei…
porque em ti,
moldei o que mais amava,
assim te vejo como amor perfeito
e te guardo no meu peito.
Quis que também tivesses as minhas palavras,
a minha voz,
a minha doação de meu sentir,
de meu afecto.

   Deite o sorriso de criança,
                                  a leveza do pássaro,
                                  o encanto da doce mulher.
                                  Tudo isso de meu coração saiu
                                  e para ti te dei e em ti se fundiu.

                                  Tens dentro do coração,
   o fluído da essência de todo esse amor
   que brota de ti;
   tens dentro de ti,
   a maior beleza que se possa cantar,
   a maior riqueza
   que uma mulher posa possuir,
   para se amar na vida.
   Tens a poesia do meu sentir,
   a poesia do meu viver.

  Valdemar Muge

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