Onde
está o rosto da alegria
que
pelas ruas corria
e
aos corações dos seres espalhava,
e
a felicidade polvilhava!?
Onde
está?
Onde
está o rosto da juventude
airosa
e traquina,
que
sonhava, amava e padecia...
O
rosto sereno e suave
que
pelos caminhos percorria,
a
natureza abraçava e a cantava!?
Onde
está?
Onde
está o rosto do amor
que
tanto o desejava e procurava;
que
tanto queria
e
por ele sofria...
Desejo
de que todos
pelo
cálice dele bebessem
e
a Luz da concórdia resplandecesse!?
Onde
está?
Agora
só vejo o rosto do desanimo,
do
cansasso,
da
tristeza.
Vejo
os sulcos da idade,
marcados
pela incompreensão dos homens
e
do sofrimento dos corações destroçados.
Procuremos
os rostos da vontade da paz.
Os
rostos da alegria, que tragam a felicidade.
Os
rostos do amor,
que
saibam construir nos corações
a
renovada primavera da fraternidade.
Valdemar Muge
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