Wednesday, August 28, 2013

TEMPO


Ao iniciar este pequeno espaço de temas, sinto que estou no tempo que corre para o fazer. Tudo o que à volta corre e se realiza, teve o seu tempo. Ele está junto de nós e nós o escolhemos, o vamos moldando, satisfazendo nossos gostos. Mas isso como é difícil! Para prazer duns, sará o desconforto de outros; para benefício do conforto do ser humano, será a auto--destruição da humanidade.
Em tempos remotos, o tempo tinha a existência na harmonia da própria Natureza. Tudo se desenvolvia com a naturalidade da sua criação.
O homem começou a fazer parte da harmoniosa natureza.
Ele não se sentia satisfeito, o seu desenvolvimento fazia parte da sua natureza e suas capacidades lutavam para melhor conforto. O homem começava a fazer o seu novo tempo. Já não era o tempo que a Natureza criara, mas sim aquele que ele ansiava e queria.
O mundo se ia modificando à custa do tempo do ser humano que esse tempo queria.
Hoje estamos no tempo das tantas facetas: das verdades e das  mentiras; das promessas e hipocrisias. Vivemos num mundo de riquezas e pobreza; num de ansioso amor e repelentes guerras; de construção fraternal mas também de ganancias. O tempo que o homem também construiu.
O tempo que o homem venceu todos os outros seres da Terra; das conquistas dos espaços terrestres e aéreos; da harmonização
da natureza para criar novos espaços ao seu gosto.
É o tempo do homem na sua ânsia de domínio, mas a sua capacidade será autodestruída. Virá o tempo que não conseguirá dominar a sua própria existência.
O homem fez o seu tempo desde os remotos tempos na sua existência.
Passam os tempos e deixam as marcas na Historia da humanidade. Dumas, nos glorificamos das suas realizações, doutras, envergonhamo-nos dos seus acontecimentos. Honramo-nos das descobertas para o bem da humanidade, mas entristemo-nos de quantas destruição e guerras feitas pelos homens.
Tentemos viver com o tempo daqueles que desejam um mundo harmonioso, de esperança na paz e no amor. O tempo que o homem também pode fazer e viver de amor e felicidade.

            Valdemar Muge

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