Ao iniciar este pequeno espaço de temas, sinto
que estou no tempo que corre para o fazer. Tudo o que à volta corre e se
realiza, teve o seu tempo. Ele está junto de nós e nós o escolhemos, o vamos
moldando, satisfazendo nossos gostos. Mas isso como é difícil! Para prazer
duns, sará o desconforto de outros; para benefício do conforto do ser humano,
será a auto--destruição da humanidade.
Em
tempos remotos, o tempo tinha a existência na harmonia da própria Natureza.
Tudo se desenvolvia com a naturalidade da sua criação.
O
homem começou a fazer parte da harmoniosa natureza.
Ele
não se sentia satisfeito, o seu desenvolvimento fazia parte da sua natureza e
suas capacidades lutavam para melhor conforto. O homem começava a fazer o seu novo
tempo. Já não era o tempo que a Natureza criara, mas sim aquele que ele ansiava
e queria.
O
mundo se ia modificando à custa do tempo do ser humano que esse tempo queria.
Hoje
estamos no tempo das tantas facetas: das verdades e das mentiras; das promessas e hipocrisias. Vivemos
num mundo de riquezas e pobreza; num de ansioso amor e repelentes guerras; de
construção fraternal mas também de ganancias. O tempo que o homem também
construiu.
O
tempo que o homem venceu todos os outros seres da Terra; das conquistas dos
espaços terrestres e aéreos; da harmonização
da
natureza para criar novos espaços ao seu gosto.
É
o tempo do homem na sua ânsia de domínio, mas a sua capacidade será
autodestruída. Virá o tempo que não conseguirá dominar a sua própria existência.
O
homem fez o seu tempo desde os remotos tempos na sua existência.
Passam
os tempos e deixam as marcas na Historia da humanidade. Dumas, nos glorificamos
das suas realizações, doutras, envergonhamo-nos dos seus acontecimentos.
Honramo-nos das descobertas para o bem da humanidade, mas entristemo-nos de
quantas destruição e guerras feitas pelos homens.
Tentemos
viver com o tempo daqueles que desejam um mundo harmonioso, de esperança na paz
e no amor. O tempo que o homem também pode fazer e viver de amor e felicidade.