Na Rua da Vida,
o pregão se ouve,
a Varina que vende
o peixe que era seu;
Manhã que desperta,
o mundo esperta;
gente que corre,
gente que sofre.
Crianças que vão
e outras que brincam;
mocidade que ama.
alegre e feliz.
mas quanta na lama…
infeliz.
Gente que trabalha
na luta da vida,
outra, trabalho não tem
mas todos somos alguém,
mas quanta clama
que pobreza, assim não!
Alguém que ali fala,
que ri,
que canta;
outros que se lamentam,
que choram,
que padecem.
Ave que passa,
aragem que enlaça,
auras manhãs
que cativam.
Carros que buzinam,
vozes que clamam,
poluição indesejável!
A natureza sorri,
é paz que desperta e vem,
espalhamo-la sempre a alguém!
Seria boa a Rua da Vida,
a da esperança,
a da concórdia querida.
Mas
a dura guerra existe,
destino este tão triste
que a humanidade sustenta.
Assim não!
Não mais se aguenta!
Germine o Amor
e se afaste a crueldade!
Valdemar Muge
No comments:
Post a Comment