Nas auroras da Natureza que despontam,
ouço o
chilrear do pássaro que desperta;
a alegria de
viver que na aragem vai correndo
pela natureza
que lhe rodeia, renascendo.
-Na minha essência, a tarde que ao
anoitecer descai
já madura de sonhos quão passados, já vai
embalados na nostalgia duma vida que
correu
de quantos momentos queridos que ela
viveu.
No teu mundo,
tudo desperta, está a florescer:
As vozes se
ouvem, cantando, elas querem viver;
os corações
latejam, as mãos se unem, amando,
mas também
quantas almas desiludidas, chorando.
-No meu mundo, naquele que enfim já
percorri,
no que na vida senti e tanta dor e
ignominia vi;
por pouco poder fazer e pouco ter feito
àquele irmão,
resta a nostálgica solidão que invade o
meu coração.
Procuras
seguir a Luz querida, que à tua frente ilumina,
ela seja
sempre a boa guia do amor, da esperança infinda,
o caminho a
percorrer, será de desejada ventura gratificante,
quando feito
com dedicação, seja o lema sempre presente.
-O meu, nos os dias que acordo ás
realidades,
é o renascer de lado a lado cantarmos a
fraternidade;
nossas almas, se apoiarão nas auroras que
despontam,
na
vida que floresce para um melhor mundo.
1 comment:
De repente fiquei nostálgica também... Lindo poema, Valdemar.Lindas palavras.
Beijinhos.
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