Thursday, November 15, 2012

NAS AURORAS QUE DESPONTAM



Nas auroras da Natureza que despontam,
ouço o chilrear do pássaro que desperta;
a alegria de viver que na aragem vai correndo
pela natureza que lhe rodeia, renascendo.

      -Na minha essência, a tarde que ao anoitecer descai
      já madura de sonhos quão passados, já vai
      embalados na nostalgia duma vida que correu
      de quantos momentos queridos que ela viveu.

No teu mundo, tudo desperta, está a florescer:
As vozes se ouvem, cantando, elas querem viver;
os corações latejam, as mãos se unem, amando,
mas também quantas almas desiludidas, chorando.

      -No meu mundo, naquele que enfim já percorri,
      no que na vida senti e tanta dor e ignominia vi;
      por pouco poder fazer e pouco ter feito àquele irmão,
      resta a nostálgica solidão que invade o meu coração.

Procuras seguir a Luz querida, que à tua frente ilumina,
ela seja sempre a boa guia do amor, da esperança infinda,
o caminho a percorrer, será de desejada ventura gratificante,
quando feito com dedicação, seja o lema sempre presente.

      -O meu, nos os dias que acordo ás realidades,
      é o renascer de lado a lado cantarmos a fraternidade;
      nossas almas, se apoiarão nas auroras que despontam,
      na vida que floresce para um melhor mundo.

 Valdemar Muge

1 comment:

Anonymous said...

De repente fiquei nostálgica também... Lindo poema, Valdemar.Lindas palavras.


Beijinhos.