Passam flagelados, sonâmbulos, perdidos...
correm nas
águas conturbadas e sujas,
seres que já
foram, agora o são cárceres idos,
caídos num mundo
angustioso, desorientado.
Deambulam nas
sombras do desespero e angustia;
sofrem o que
a vida atroz, insensata lhes facetou.
Ó míseros
humanos, para onde vão? O que agora são...
Seres que não
sabem quem são, a razão lhes faltou.
Eles vão, vão
sem saber já o que são...
caminham ao
encontro dum repouso duradouro...
Mas não!
Seguem sim o caminho da flagelação;
são
condenados do vício a que foram levados.
São frágeis
almas que se deixam deambular...
Não! Enquanto
vida existir, por ela lutai!
A esperança
revivescerá, ela quer amar
a vida nestes
seres fraquejados e a vitoria florirá.
Valdemar Muge
2 comments:
Cambaleando ou não, dormem sonos inquietos no vazio de si mesmos. Porque nada já os preenche!
Belo poema.
Belo Despertar!
Abraço,Valdemar
A vida precisa de rédeas curtas e mãos firmes para não se perder nas encruzilhadas do caminho...
Lindo poema, querido.
Beijos e bom fds.
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