Procuro nas tuas águas, a fresca paz
que se ouve,
que se sente, como a dás…
o sossego na
matinal manhã
das espelhadas
águas que na areia deslizam
pelos meus
pés, contigo, no silêncio, piso.
Procuro agora
em ti
porque de
outros lados já vim,
a tranquilidade
do espírito
que o teu
marejar deixa em minhas mãos
e exala
sussurramente ao meu coração.
Procuro no teu
reclinado dia,
do manso
entardecer da colorida luz,
para trazer
alguma dessa matizada cor,
guarda-la e
sempre a ter e ver
nos momentos
da alegria e dor.
Mar este que
te ouço,
sempre
continuarei em ti
a procurar...
a procurar.
a procurar.
Valdemar Muge